Ação entre as Polícias Civis de Sergipe e Rio Grande do Norte prende estelionatário que se passava pelo prefeito de Aracaju

Tentou se passar por outros prefeitos: | 22.03.2024 às 10:57h

As Polícias Civis de Sergipe e Rio Grande do Norte desencadearam na manhã de terça-feira (19) uma ação na cidade de Natal (RN). Durante o trabalho integrado, foi dado o cumprimento de um mandado de prisão por crime de estelionato contra um homem que se passava pelo prefeito de Aracaju, objetivando aplicar golpes em empresários.

A investigação foi iniciada no Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) de Sergipe, por meio da Delegacia Especial de Repressão à Crimes Cibernéticos (DRCC), quando foram registradas, inicialmente, duas notícias de crimes praticados supostamente pela mesma pessoa e utilizando-se de semelhante modus operandi.

Segundo apurou a DRCC, com apoio da Divisão de Inteligência de Planejamento Policial (Dipol), nos dois casos, um interlocutor entrou em contato, simulando ser o prefeito de Aracaju e pediu ajuda financeira a empresários, sob a alegação de necessitar urgente de transporte para vacinas de combate ao coronavírus.

À medida que as investigações avançaram, ficou constatado que o suspeito também tentou se passar pelos prefeitos dos municípios sergipanos de Nossa Senhora do Socorro e Estância, bem como por prefeitos de outros Estados. Os levantamentos policiais ainda mostraram que o homem residia no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

De acordo com o delegado André Baronto, diretor do Depatri, diante do que foi apurado, foram apresentadas representações à Justiça pela prisão preventiva do investigado e busca e apreensão, ocasionado na apreensão de um aparelho celular e vários chips de telefones de outros Estados.

Paralelamente, foram iniciadas as trocas de informações com a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) no Rio Grande do Norte, que culminaram na prisão do suspeito em um shopping da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Em Natal, ele já havia sido preso por crime semelhante.

Golpe

Primeiramente, o investigado se passava por um assessor dos prefeitos e, num segundo momento, como sendo o próprio prefeito, ocasião em que solicitava apoio financeiro para transporte de pessoas ou de vacinas para combate à Covid-19. Ele dizia que o transporte tinha que ocorrer de forma urgente. Assim, alguns empresários chegaram a cair no golpe e outros identificaram o golpe, notificando a Polícia Civil.

Toda a abordagem era feita por contato telefônico. No primeiro momento, o contato era feito por voz. Assim, era passado um novo telefone como sendo o contato do prefeito. Dessa forma, continuavam as tratativas e os pedidos. Em alguns casos, ocorreram as transferências bancárias.

Da Redação: Gilson de Oliveira
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