Homem é preso pela PM suspeito pela prática de crime de feminicídio no interior do Estado

Violência contra mulheres | 21.01.2020 às 10:47h

O crime aconteceu por volta das 21h30 de segunda-feira (20), em uma residência no Centro de Feira Nova, no Médio Sertão sergipano, tendo como vítima a dona Casa Maria Valdilene dos Santos de 50 anos, morta a pauladas depois de uma discussão com o companheiro.

Após cometer o feminicídio, o suspeito identificado como Denis Patrick dos Santos de 42 anos, deixou o imóvel e ficou em uma praça como se nada tivesse ocorrido, segundo denúncias de populares.

O fato foi comunicado à polícia, que efetuou a prisão do indivíduo em flagrante. O homem confessou o crime e também revelou aos policiais que a mulher chegou a implorar para não ser morta, no entanto, ele ignorou aos apelos a vítima.

Dênis Patrick já responde a processo por homicídio qualificado, praticado há cerca de um ano, e ainda é acusado de matar um homem e enterrar o corpo no quintal da própria residência.

O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil Nossa Senhora da Glória, no Sertão do Estado, onde permanece custodiado à disposição da Justiça de Sergipe.

Maria Valdilene é a segunda mulher assassinadas últimas 24h no interior do Estado de Sergipe, sendo a terceira vítima a entrar para a estatística dos casos de feminicídio em 2020.

Outro feminicídio

O segundo caso foi registrado também na segunda-feira (20) no povoado Lagoa Redonda, no município de Pirambu, na região do Leste sergipano, onde Cidneide dos Santos de 36 anos, foi assassinada da residência com golpes de faca no pescoço.

O corpo da vítima foi encontrado no sofá da sala e o principal suspeito pela autoria do crime é o marido da mesma, uma vez que ele, após matar a mulher pegou documentos e pertencentes pessoais e em seguida, fugiu do povoado.

De acordo com uma nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), a vítima já havia prestado um Boletim de Ocorrência no dia 30 de setembro de 2019 por agressão física contra o companheiro, inclusive, na época, foi pedida medidas protetivas de urgência. No entanto, quando o procedimento ficou pronto na delegacia, a mulher se negou a assinar o documento alegando que havia feitos as pazes com o marido.

Da Redação: Gilson de Oliveira
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