Um parecer técnico fornecido pela EMDAGRO fica demonstrado a ausência de condições mínimas de funcionamento do local. "A vista do que se discutiu nos itens anteriores, conclui este signatário que o estabelecimento em tela apesar de possuir Médico Veterinário Responsável Técnico, estar regularmente inscrito no CRMV-SE, e certamente licenciado para a realização de um abate dentro das normas higiênico sanitárias requeridas por lei, uma vez que o mesmo não atende ao que preconiza a legislação pertinente (Lei Federal nº 1283/50 e Decreto Estadual nº 12.350/91), que regulamenta a inspeção e industrialização de Produtos de Origem Animal.". (fls. 49 dos autos). Como se não bastasse, às fls. 51/76 foram colacionadas diversas fotografias demonstrando a ausência de condições para funcionamento do local, tais como: "marreta para usos nos animas - já abolido pela legislação", "área de vômito - fora das especificações e péssima conservação", "canaleta de sangria: fora das especificações e péssima conservação", "destinação do sangue fora das especificações - poluição ambiental", "expedição das carcaças - Sem refrigeração, local imundo, carregadores sem uniformes", "vísceras colocadas no chão - insalubridade total", dentre outras fotografias que demonstram os fatos narrados na proemial".
As adequações proposta pelo MPE deve girar em torno de R$ 1.000.000,00 (Um Milhão de Reais) e segundo o Prefeito Antônio Passos (DEM) o município não dispõe dessa quantia, devido as dificuldades financeiras que é de conhecimento de todos, tampouco a possibilidade de liberação de verbas por parte do Governo Federal para tal fim.
O prefeito requereu junto à justiça que interdição não ocorresse de forma imediata, por conta da necessidade de comunicação aos marchantes e à população desta cidade e circunvizinhas, tudo a fim de não prejudicar os feirantes e usuários do mencionado matadouro, tendo esta última sido acatada pela justiça. O município vai recorrer da decisão judicial para tentar evitar a interdição e consequente fechamento do matadouro.
Da redação: Com informações da Ascom do MPE/SE
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