São Domingos está na lista dos municípios com alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti

Último levantamento | 23.11.2017 às 04:49h

Sete municípios sergipanos são considerados áreas de alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti. A constatação é do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que divulgou, nesta terça-feira (21), o último resultado do ano do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), o qual aponta as áreas com presença de focos e reprodução do mosquito, transmissor de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. O levantamento foi realizado entre os dias 6 e 10 deste mês.

De acordo com o levantamento, os municípios em alto risco são: Feira Nova (6,5%), Japaratuba (5,7%), Nossa Senhora das Dores (5,2), Salgado (5,0%), Santana do São Francisco (4,6), São Domingos (4,0%) e Riachão do Dantas (5,2%).

Médio risco

A capital Aracaju está entre as 40 cidades que apresentaram médio risco (1,0% a - 3,9%), com índice de infestação de 1,1%, enquanto Barra dos Coqueiros, Indiaroba, Moita Bonita, Ribeirópolis, Siriri, Canhoba e Divina Pastora registram índice zero de infestação por Aedes aegypti, conforme levantamento feito pelas secretarias de Saúde locais.

Sob controle

Segundo a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde, Sidney Sá, o vetor está sob controle em Amparo do São Francisco (0,3%), Arauá (0,4%), Estância (0,9%), Itaporanga (0,7%), Neópolis (0,2%0) e Muribeca (0,8%). Esses e mais 12 registram baixo risco epidemiológico para dengue, zika e chikungunya, conforme aponta o LIRAa.

"O Estado de Sergipe, em 2017, esteve em situação de controle do vetor e isso se dá devido às atividades desenvolvidas ao longo do ano pelos prefeitos e pela Secretaria de Estado da Saúde. Isso é importante, mas deve servir de alerta, porque alguns locais apresentam índices elevados de infestação do mosquito, principalmente neste período de temperaturas elevadas", explica Sidney Sá.

Medidas

Para combater o vetor nesses sete municípios, Sidney Sá informa que já está fechando a programação da pulverização de inseticida, popularmente conhecido como "carro fumacê", além de uma série de reuniões com os gestores locais para discutir formas mais intensas de combate ao vetor.

LIRAa

O LIRAa é realizado a cada início de ciclo epidemiológico, o que ocorre a cada dois meses. Ao todo, são realizados seis LIRAas no ano, quantitativo suficiente, na avaliação de Sidney Sá, desde que as administrações locais mantenham, com eficiência, o trabalho de controle e combate ao vetor. Feito por amostragem, o objetivo do levantamento é monitorar a presença do mosquito e subsidiar os gestores no trabalho de combate ao Aedes.

Da redação: Agência Jornal de Notícias (AJN¹)
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