Quinta, 25 de Abr, 2024
As cenas de baixaria protagonizadas pelo deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Luciano Bispo de Lima (PMDB), durante a realização da 4.ª edição da Bienal do Livro, ocorrida entre os dias 20 e 22 de outubro no Shopping Peixoto continuam sendo repercutidas pela imprensa do Estado.
Em seu blog, o jornalista Cláudio Nunes destacou nesta terça-feira (24) destacou o assunto e acrescentou novos fatos envolvendo um assessor do parlamentar itabaianense.
Confira as notas
Pelo zap: Um espetáculo de baixaria e desequilíbrio foi protagonizado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Luciano Bispo de Lima (PMDB), no segundo dia da IV edição da Bienal do Livro de Itabaiana, o maior evento literário do estado. Chamado pelo governador Jackson Barreto (PMDB) para uma fotografia, o parlamentar, aos berros, mandou os organizadores "se arrombar" fez aquele tradicional gesto, dando o dedo e se recusou a atender ao chamado do chefe político e aliado, alegando que não lhe deram o "Falcão de Ouro", uma honraria entregue a pessoas com envolvimento com a Bienal.
Horrorizados: Espantado o governador JB tentou acalmar o amigo, mas não conseguiu. Luciano estava totalmente desequilibrado e xingava palavrões, os mais variados, sempre em direção aos jovens Carlos Eloy, Jamisson da Itnet e Honorino da Revista Perfil, criados da Bienal. Escritores, jornalistas, radialistas, convidados de outros estados, ficaram horrorizados com o que ouviam e tentavam entender o que estava ocorrendo.
Crise de ciúme: Somente depois do "espetáculo", o desequilíbrio foi explicado. Luciano não aceitou o fato da organização homenagear a deputada estadual Maria Mendonça (PP) e o prefeito do município, Valmir de Francisquinho (PR), que receberam a honraria "Falcão de Ouro", juntamente com várias outras personalidades. Adversário de Maria e Valmir, o ex-prefeito teve uma crise de ciúme e mostrou um despreparo impressionante, principalmente durante um evento cultural que leva o nome da sua terra para todo pais. Mais feio ainda por se tratar do presidente de um poder, que deveria, na verdade, dar bons exemplos.
Justificativa: Ao final da cena de desequilíbrio, os organizadores justificam a entrega da honraria aos adversários do deputado Luciano. Maria Mendonça é autora do projeto que reconheceu a Bienal como Patrimônio Cultural do Estado e a incluiu no calendário oficial de eventos. O prefeito Valmir, à frente do município, sempre foi um parceiro de primeira hora e, contribuindo de forma decisiva para sua realização. Quanto ao parlamentar, não cumpriu nem mesmo com o que foi prometido, conforme apurou a coluna. Garantem os organizadores que a Bienal é um evento literário-cultural e não tem nada com a política partidária. Citam como exemplo, a entrega da honraria a secretários de Estado, como João Augusto Gama e Jorge Araújo, aliados do próprio Luciano.
"Radialixo": E o mal comportamento do deputado estadual Luciano Bispo (PMDB), parece ter contaminado alguns dos seus assessores. Um deles comissionado do seu gabinete, conhecido como Jota Júnior, chegou ao absurdo de postar um texto chamando a Bienal do Livro de "bienal do lixo". Talvez estivesse se referindo ao fato do evento ter recebido mais de 40 mil pessoas, vendido milhares de livros, recebido a visita de importante intelectuais do país, incluindo aí o sergipano Ancelmo Góes, um dos jornalistas mais importantes do pais. Por conta desta postagem horrorosa e irresponsável o locutor acabou sendo chamado de "radialixo". Bem feito.
Da redação: Por Cláudio Nunes - http://www.infonet.com.br/blogs/claudionunes/ler.asp?id=206499
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