Segundo o delegado Fábio Santana, as investigações iniciaram no dia do crime, com a coleta de informações de testemunhas e familiares das vítimas sobre dois homens que entraram nas dependências do hospital e assassinado um paciente e seu acompanhante. "Através dos testemunhos colhidos sobre os criminosos e de denúncias que chegaram via 181, como também pela análise de imagens de câmeras de estabelecimentos comerciais que flagraram o veículo utilizado pelos criminosos, conseguimos chegar à identificação dos criminosos envolvidos no crime, entre eles, o Getúlio, preso em flagrante em posse de uma arma de fogo", explicou.
O delegado ainda acrescentou que os criminosos conseguiram se passar por policiais civis a fim de entrarem no hospital e cometer o crime sem levantar qualquer tipo de suspeita. "A ação chocou e deixou a população da cidade muito amedrontada devido à capacidade dos homens, que usaram duas pistolas calibre 380mm para cometer esse crime se passando por policiais civis".
Em depoimento, Getúlio confessou a sua participação como sendo um dos executores do crime, como também a identificação dos outros dois envolvidos. São eles: Givaldo Cunha de Jesus e Eliandro da Silva. O Eliandro seria o outro executor; já o Givaldo foi o mandante e teria emprestado as armas para a execução do crime. Os outros comparsas de Getúlio estão foragidos.
"Givaldo teria contratado Getúlio e Eliandro para executar o Gladston Wendel, já que este o teria ameaçado de morte. Ele então forneceu as vestes parecidas com roupas policiais, duas pistolas e um distintivo da Polícia Civil para que os dois pudessem se passar por policiais na entrada do Hospital. Givaldo ficou aguardando a dupla executar as duas vítimas em um veículo Volkswagen, modelo Gol, e depois ajudado a empreender fuga", ressaltou Fábio Santana.
Todos os envolvidos já têm passagem pela polícia. Entre os crimes, porte ilegal de arma de fogo. "Só o Givaldo já foi preso cinco vezes pelo crime de porte ilegal de arma de fogo", salientou o delegado.
Ainda de acordo com Fábio Santana, as investigações continuam no intuito de localizar o paradeiro dos outros dois criminosos. Para isso, ele pede a colaboração da população por meio do Disque Denúncia da Polícia Civil. "A participação da população em casos desse tipo é importante, por isso pedimos o apoio no sentido de que qualquer informação que possa levar ao paradeiro da dupla pode ser informada à Polícia Civil por meio do número 181 ou por meio do aplicativo Disque Denúncia SE", finalizou.
Da redação: Com informações da Ascom - SSP/SE
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