Estado de Sergipe volta a realizar transplante de coração depois de 11 anos

Ato de amor | 22.03.2017 às 13:51h

No último domingo (19), um homem de 57 anos foi submetido ao procedimento cirúrgico no Hospital do Coração de Sergipe para receber o órgão cardíaco. O fato ocorreu no dia do aniversário do paciente e depois de 11 anos sem a realização de transplantes no Estado.

O coração foi doado pela família de uma jovem de 26 anos, moradora do município sergipano de Umbaúba, na região Sul.

A mulher estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju, com Traumatismo de Crânio Encefálico (TCE).
A retirada dos órgãos ocorreu após serem garantidos todos os protocolos de constatação da morte cerebral da doadora e autorização da família da mesma.

Com o consentimento familiar, foram captados, além do coração, os dois rins e as córneas. Os rins seguiram para os Estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, enquanto as córneas serão transplantadas em pacientes sergipanos.

O paciente transplantado ainda está se recuperando, no pós-operatório, e será mantido o sigilo de sua identidade.

Papel social

Para a médica Maria do Carmo, que responde interinamente pela Central Estadual de Transplantes, é importante o comprometimento da população para com a causa. "É um bem que parte da sociedade e que volta para ela. As pessoas precisam deixar claro aos familiares o desejo de serem doadoras. Assim como, os parentes devem ter a consciência de que aquele ato vai salvar uma ou mais vidas", enfatiza.

Ela lembra ainda, que no ano passado, Sergipe realizou 141 transplantes de córneas. Em 2017 já foram 30 procedimentos do tipo. Alguns órgãos também foram captados e enviados para outros Estados do país em 2016, sendo 10 rins, quatro fígados, dois corações (não havia paciente sergipano na fila de espera para este procedimento) e duas válvulas. Este ano, já foram retirados para doação quatro rins, um fígado e um coração.

A médica também frisa que, os órgãos e tecidos a serem doados são removidos com procedimentos similares a uma cirurgia. Todas as incisões são fechadas após a conclusão do procedimento, de forma a que o doador não apresente deformações ou cortes visíveis, pois é, uma das preocupações recorrentes de familiares dos doadores.


Da redação: Gilson de Oliveira
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