Advogado é preso pela PC suspeito de estuprar a própria esposa em motel de Ribeirópolis

Crise de ciúmes | 21.01.2017 às 16:43h

Policiais da Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), sob a coordenação da delegada Renata Aboim, efetuaram na tarde de sexta-feira (20), a prisão do advogado José Cássio Santos de 40 anos, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, deferido pelo Poder Judiciário do Estado de Sergipe.

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O Bacharel em Direito é suspeito pelos crimes de estupro e lesão corporal contra a própria esposa. O delito teria sido praticado em motel do município de Ribeirópolis, no Agreste Central Sergipano, no último domingo (15) após uma crise de ciúmes homem durante um dia de laser em um balneário.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), o suspeito levou a esposa até o motel e sem o consentimento da mesma, praticou atos libidinosos com requintes de crueldade, inclusive desferindo chutes na região de sua genitália.

As investigações policiais ainda apontam que as agressões prosseguiram na capital sergipana, onde o casal reside. Na tentativa de amenizar as lesões e não deixar vestígios, o suspeito colocou gelo nos hematomas.

A vítima foi socorrida pela vítima e levada para o Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE, em Aracaju, onde permaneceu internada por quatro dias e depois foi transferida para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, também na capital sergipana.

A materialidade dos delitos foi comprovada por meio de exame pericial no Instituto Médico Legal Doutor Augusto César Leite, de acordo com relato da delegada responsável por presidir o inquerito.

O advogado José Cássio possui passagem pelo sistema prisional do Estado pelos mesmos crimes, mas em depoimento negou as agressões. Atualmente, ele exercia um cargo em comissão na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), mas foi exonerado após o início das investigações.

Nota da OAB/SE

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe (OAB/SE) esclarece que o crime praticado pelo advogado é hediondo e não reflete o exercício da advocacia. A Ordem ressaltou ainda que não vai defender o advogado e que ele deve ser punido conforme os rigores da lei.

Segundo a assessoria, a OAB/SE acolheu a família da vítima e está prestando assistência, através da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e da Comissão de Direitos Humanos.


Da redação: Com informações da ascom da SSP/SE
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