(Fotos: Portal Infonet)
De acordo com Josias Mendonça, proprietário da Comercial Transporte Ouro Verde, a empresa fornece alimentos para compor as cestas básicas que são distribuídas pela associação.
"Sou primo da deputada, mas não a vejo com frequência e a minha ligação com a associação é apenas na venda dos alimentos para as cestas básicas. Os cheques que recebi como pagamento no valor de cerca de R$ 30 mil, eu depositei na conta da minha empresa. Estou com a consciência tranquila, até porque tenho as notas fiscais", ressalta Josias Mota acrescentando que entrega os alimentos em fardos e caixas à associação.
Indagado pelo juiz Fernando Escrivani se no município existem outros concorrentes que possuem o mesmo ramo de negócios, o primo da deputada Maria Mendonça não gaguejou. "Existem sim, vários".
A presidente da Apami explicou aos procuradores do Ministério Público Federal, Rômulo Almeida e Eunice Dantas, que a entidade possui 40 associados e que os cheques advindos das verbas de subvenção, serviram para pagamento de remédios na Drogaria Maria Izabel e para o pagamento à distribuidora de alimentos do primo. "Assumi a associação em 2012 e recebi de verbas de subvenção R$ 150 em 2011, R$ 300 em 2012 e R$ 300 em 2013. Utilizei para pagar à farmácia visando a distribuição de remédios para pessoas carentes e para pagar os alimentos para as cestas básicas, além de combustível para a ambulância", afirma.
Além de Lourdinha e Josias Mota, ainda foi ouvida a proprietária da Drogaria, Maria Izabel Mártires Nascimento, que disse "ter todas as notas fiscais e que os beneficiários pegam os remédios diretamente no balcão, mediante a apresentação de receitas com a autorização da associação".
FONTE: Portal Infonet Por Aldaci de Souza