No TRE: Primos da deputada Maria Mendonça prestam depoimentos

Verbas de subvenção | 17.04.2015 às 20:39h

Em prosseguimento às investigações quanto à distribuição das verbas de subvenção pela Assembleia Legislativa de Sergipe, foram ouvidas mais quatro testemunhas na tarde desta quinta-feira, 16. Entre os interrogados, a presidente da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Itabaiana (Apami), Maria de Lourdes Góis de Mendonça, a Lourdinha, e Josias Mota, primos da deputada Maria Mendonça. A associação recebeu verbas no valor de R$ 300 mil.


verbas de subvenção Alese verbas de subvenção Alese 

(Fotos: Portal Infonet)


De acordo com Josias Mendonça, proprietário da Comercial Transporte Ouro Verde, a empresa fornece alimentos para compor as cestas básicas que são distribuídas pela associação.


"Sou primo da deputada, mas não a vejo com frequência e a minha ligação com a associação é apenas na venda dos alimentos para as cestas básicas. Os cheques que recebi como pagamento no valor de cerca de R$ 30 mil, eu depositei na conta da minha empresa. Estou com a consciência tranquila, até porque tenho as notas fiscais", ressalta Josias Mota acrescentando que entrega os alimentos em fardos e caixas à associação.


Indagado pelo juiz Fernando Escrivani se no município existem outros concorrentes que possuem o mesmo ramo de negócios, o primo da deputada Maria Mendonça não gaguejou. "Existem sim, vários".


A presidente da Apami explicou aos procuradores do Ministério Público Federal, Rômulo Almeida e Eunice Dantas, que a entidade possui 40 associados e que os cheques advindos das verbas de subvenção, serviram para pagamento de remédios na Drogaria Maria Izabel e para o pagamento à distribuidora de alimentos do primo. "Assumi a associação em 2012 e recebi de verbas de subvenção R$ 150 em 2011, R$ 300 em 2012 e R$ 300 em 2013. Utilizei para pagar à farmácia visando a distribuição de remédios para pessoas carentes e para pagar os alimentos para as cestas básicas, além de combustível para a ambulância", afirma.


Além de Lourdinha e Josias Mota, ainda foi ouvida a proprietária da Drogaria, Maria Izabel Mártires Nascimento, que disse "ter todas as notas fiscais e que os beneficiários pegam os remédios diretamente no balcão, mediante a apresentação de receitas com a autorização da associação".


FONTE: Portal Infonet Por Aldaci de Souza

 

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