Acidente na BR-101: Engavetamento, explosões e mortos carbonizados

(Foto: Mais Notícias/WhatsApp)

A tragédia aconteceu por volta das 10 horas na manhã desta quarta-feira, dia 11, no KM 111, próximo ao acesso à cidade de Itaporanga D'ajuda (SE), durante a manifestação de fechamento das rodovias no Estado promovida pelo Movimento do Sem Terra (MST) na BR-101.

O evento provocou um engarrafamento de aproximadamente 05 quilômetros, quando o condutor de uma carreta bitrem não conseguiu parar o carro e atingiu sete automóveis e um caminhão. Em seguida, os carros pegaram fogo e explodiram provocando três mortes no local, sendo um homem, uma mulher e uma criança.

De acordo com as primeiras informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente envolveu no total de 12 veículos e algumas vítimas ficaram presas às ferragens, inclusive as três que morreram carbonizadas.

(Foto: Portal SE Notícias)

Segundo ainda a PRF, a carreta estava com uma carga inflamável de 70 toneladas, o que dificulta a sua frenagem de imediato devido ao peso. A carreta havia saído de Aracaju com destino à Brasília (DF). A polícia aguardará o laudo pericial e após sua conclusão a direção do MST deve ser responsabilizada pela tragédia.

Os corpos dos mortos foram removidos para o Instituto Médico Legal Dr. Augusto César Leite, em Aracaju (SE), para ser realizada a autopsia e posterior identificação. Já a rodovia ficou interditada em um sentido até por volta das 13 horas.

(Fotos: Mais Notícias/WhatsApp)

Logo após tomar conhecimento da tragédia a direção do MST divulga uma nota se isentando de qualquer responsabilidade pelo ocorrido. Confira:

"Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra em Sergipe vem por meio desta nota declarar a público e aos veículos de comunicação no Estado, que o acidente ocorrido na BR 101, não possui nenhuma vinculação com a manifestação do MST ocorrida das 7hs às 9h45h na ponte da entrada da Fábrica Indaiá, com 400 integrantes do MST. Sentimos muito o ocorrido e nos solidarizamos com os familiares, mais afirmamos que não fomos responsáveis pelo ocorrido".

Da redação: Gilson de Oliveira, Mais Notícias